domingo, 4 de setembro de 2011

QUANDO SE AMA - ACONTECE POESIA

AMAR...

É gostar e ter, é sonhar e convencer.
É sofrer sem saber, é correr mesmo sem o ter.
É a razão do seu ser, é a angústia de o crer.
É a desilusão ao saber, é o medo de o perder.


GOSTAR...

É confundir o imaginário, é pensar com alegria.
É pensar no seu diário, é escrever a fantasia.
É acreditar no secundário, é ver tudo com magia.
É a ilusão do terciário, é o esfumar com cortesia.


ACREDITAR...

È ter um grande amor, é nele ver o seu futuro.
É sofrer sem grande dor, é pensar que está seguro.
É ver tudo em seu redor, é o Sol, a Lua e o escuro.
É pensar no Redentor, é voar com seu amor puro.      

A.Sanches
Agosto, 2011

QUANDO SE AMA - ACONTECE POESIA

CHAMOSINHOS MEU AMOR

Minha terra é Chamosinhos,
que sempre trago no coração.
Com apenas sete caminhos,
e um largo para animação.

Tem um Cruzeiro no ar,
que é a nossa devoção.
Está virado para o Mar,         
não quer São Pedro na Mão. 

Dizem com desdém e desagrado,
que p’rá Galiza está virado.                 
Zangou-se com São Pedro,
por causa do São Tiago.

Tem o Rio chamado Minho,
com os pescadores a navegar.
Tem as terras do rei linho,       
tem as festas do espadelar.     

Teve o tio Joaquim Ferrador,
e a Tiana Maceiras também.               
Tem gente de grande esplendor,
abençoada terra que filhos tem.

Tem as vinhas do verdinho,                 
e campos de   milho também.
Tem as festas do São Martinho,
que nas desfolhadas convém.

Tem Novenas, Missas e Sermões,
para os livrar do inferno.
Tem as épocas dos serões,
nas noites frias do Inverno.
                                                         
Tem a Fonte ao pé da linha,
que centenas de anos tem.
Brota água cristalina,
que já não serve a ninguém.

A.Sanches
Agosto, 2011